Eportefólio

Este blog consiste no eportefólio de Ana Maria Marmeleira, construído no âmbito da unidade curricular de Concepção e Avaliação em Elearning, do Mestrado de Pedagogia do Elearning, da Universidade Aberta.

Tema 3: Reflexão sobre o trabalho a pares

Diferentemente das actividades anteriores, esta foi realizada em pares. Embora o trabalho de grupo da actividade anterior tenha funcionado muito bem, trabalhar em pares acabou por ser vantajoso, pois permitiu a discussão e troca de ideias (o que não teria acontecido num trabalho individual), mas tornou a execução mais rápida do que se houvesse mais pessoas envolvidas, o que foi bem-vindo, especialmente atendendo a que o prazo limite para a actividade coincidiu com o final do ano lectivo nas escolas, com toda a sobrecarga de trabalho que isso representa.
                     
Para além deste aspecto positivo, um outro que me despertou interesse foi o conteúdo dos textos. Tal como referimos no final do nosso artigo, foi impossível não associar as perspectivas apresentadas nos textos com aquilo que tem vindo a ser a nossa experiência neste curso.
«Desde a pesquisa de informação, até à execução de tarefas desafiadoras em grupo, tentando encontrar respostas a questões-problemas que nos foram apresentados, passando pelo desenvolvimento de projectos em que colocamos as nossas aprendizagens em prática, pela participação em fóruns onde discutimos as informações que pesquisámos ou os trabalhos que realizámos individualmente ou em grupo, pela criação de portefólios/blogs reflexivos, etc., tudo isso se adequa à abordagem construtivista que descrevemos acima e permitiu-nos construir a nossa aprendizagem de uma forma que não supúnhamos inicialmente possível. E tudo isso foi objecto de avaliação. Como alunos, sentimos que não trabalhámos em vão, mas que todo o nosso envolvimento foi levado em conta. Acima de tudo, a avaliação assumiu um carácter verdadeiramente contínuo, que incluiu a nossa própria perspectiva perante o nosso desempenho, tendo-nos sido dado inclusive a possibilidade, numa das unidades curriculares, de reformularmos e melhorarmos os nossos trabalhos iniciais.»
Inicialmente, pareceu-me que teria sido importante termos sido familiarizados com estas perspectivas no início do curso, mas compreendi que não. Com os meus alunos de Português, quando trabalho a nível de algum autor literário, primeiro lemos os vários textos do autor, depois analisamo-los e só então consultamos a informação teórica sobre o mesmo. Para os alunos, é muito mais fácil entender a teoria depois de terem visto na prática as características do autor, porque esta passa a ser apenas a confirmação ou sistematização do que já conhecem. 
        
Comigo aconteceu o mesmo com a leitura destes textos e de outras informações bibliográficas que consultámos. Entendi melhor porque desenvolvemos determinadas actividades em cada unidade curricular e percebi também (aspecto que me pareceu muito interessante) que apesar das perspectivas apresentadas há sempre uma margem para as opções de cada professor, como tem acontecido neste curso.
      
(publicada a 03 de Janeiro de 2011)

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