Tema 1: Participação no Debate

A discussão com a turma permitiu abordar algumas questões interessantes e foi uma boa oportunidade para conhecer as opiniões dos meus colegas sobre a temática em estudo - A qualidade no ensino e aprendizagem em contexto online: uma teia de factores. Nesse sentido, tentei participar nas várias linhas de discussão, dando o meu contributo para chegarmos a uma melhor compreensão do tema.
            
                   
Na discussão do tema Factores de Sucesso no Mpel4

Olá Joaquim
Achei a tua análise interessante. De facto, ao analisar os textos que estivemos a trabalhar, no meu caso foi impossível não ter presente a nossa experiência como alunos deste mestrado. Já tinha frequentado um pequeno curso de sessenta horas sobre elearning, numa instituição privada, e o meu grau de satisfação foi muito menor. As falhas de comunicação de que a Cecília fala, no outro caso foram muito mais marcantes. Aliás, praticamente nunca houve a oportunidade de conversar com o formador e só foi criado um pequeno momento de diálogo com os colegas de curso que, por não ter qualquer influência na avaliação, não teve adesão. A sensação de isolamento foi enorme e só suportável porque era um curso de pequena duração.
No caso do nosso mestrado, é verdade que tem havido algumas falhas que, creio, tornam-se mais notórias por já nos termos habituado ao espírito de comunidade e à constante presença de professores e colegas. Quando isso não acontece, sentimos o tal vazio que a Cecília refere.
No entanto, globalmente penso que a concepção e disponibilização do curso são muito positivos e conseguiram mostrar-nos pela prática o que estamos a aprender na teoria. Há aspectos a melhorar? Sim, há e haverá sempre. Acredito que a quarta edição do curso seja melhor que a terceira e que a quinta seja ainda melhor. Atingir a plena qualidade de um curso (online ou outro) é um processo contínuo que nunca estará terminado. O importante é existir uma reflexão sobre a qualidade do mesmo para que ele possa atingir o sucesso que se espera. Estarmos nós agora a discutir este assunto e a sermos capazes de o analisar com alguma profundidade é, parece-me, uma evidência do sucesso do mesmo, pois já temos uma noção muito mais concreta do que é o elearning e a pedagogia do elearning. Se já somos capazes de pensar no que reformularíamos se fôssemos nós a criar o curso é já muito bom, não acham?
[] Ana Marmeleira

                
Na discussão do tema Parte 2 da Actividade – Uma teia de factores  

Olá colegas
Também concordo com a perspectiva apresentada. Aliás, na síntese que apresentei, destaquei a importância que a figura do professor tem neste tipo de curso. Uma vez que não existe uma presença física, a presença social do professor é indispensável ao sucesso do curso. É necessário que ele tenha uma boa capacidade de comunicação e muita disponibilidade para orientar e gerir uma multiplicidade de alunos, com características muito diferentes e com ritmos de trabalho igualmente diferentes (tal como no ensino presencial, aliás). O seu profissionalismo depende muito da sua motivação para este tipo de ensino, tal como a qualidade do aluno depende da sua motivação (tal como no ensino presencial, repito).
Nesse aspecto, concordo plenamente convosco. Sem professor motivado, não há sistema, design, tecnologia, etc. que «salve» um curso. Mas um professor motivado consegue superar as dificuldades técnicas que possam surgir e ajudar os alunos a enfrentar o curso com sucesso.
[] Ana Marmeleira

                            
Na discussão do tema A utilização pedagógica dos meios tecnológicos

Olá a todos
A este propósito, recordam-se de nos ter sido aconselhado que preenchêssemos um pequeno inquérito online, no Módulo de Ambientação, que visava aferirmos se tínhamos ou não o perfil adequado para frequentarmos o ensino a distância? Tal como o ensino superior presencial não é para todos (um aluno que não se sinta motivado para fazer longas pesquisas, etc. nunca terá sucesso), o ensino online também não é para todos. Quem se sente desmotivado ao utilizar a tecnologia só encontrará entraves num tipo de ensino que depende muito da tecnologia. Pelo contrário, quem está disposto a enfrentar as dificuldades depressa conseguirá ver para além da tecnologia e tirar o máximo proveito deste tipo de formação. Daí a importância de se tornar a tecnologia que está por trás destes cursos tão invisível quanto possível.
[] Ana Marmeleira

(publicada a 30 de Novembro de 2010)