Mais uma vez, tivemos um debate muito animado, com muitas participações, em que se tentou comparar as perspectivas apresentadas em cada texto. Concluímos que, no fundo, não se tratavam de perspectivas divergentes mas complementares, em que cada autor(es) privilegiou determinados aspectos em particular.
Achei interessante a ideia proposta por uma colega de se ir construindo uma grelha comparativa dos vários textos (actividade em que também participei), mas mais interessante ainda achei a evolução do debate, o que me levou a participar em diferentes linhas de discussão.
Inicialmente, a turma começou efectivamente a tentar estabelecer os pontos de contacto ou de divergência entre as várias perspectivas e aí tive a oportunidade de não só apresentar uma posição inicial como de a clarificar perante uma dúvida que ela suscitou a um colega. Considerei este aspecto importante, pois ter de esclarecer o que pretendi dizer inicialmente foi uma oportunidade de clarificar melhor na minha mente as ideias que tinha e de reorientar o meu pensamento inicial.
Depois, não posso deixar de referir que fico sempre impressionada com o rumo que as discussões seguem, tal como aconteceu neste caso. Começamos por seguir directamente as instruções para a actividade, mas rapidamente passamos para a nossa experiência pessoal e associamos o que lemos e estudámos à nossa experiência enquanto alunos deste mestrado. Reconheço que se trata de um mestrado muito especial, pois é provavelmente o único que nos coloca dos dois lados da fronteira – vivemo-lo como alunos e estudamos como é estar do lado do e-professor. Por isso, estamos numa posição privilegiada, pois conseguimos ver se o que estamos a estudar faz sentido quando posto em prática. Por isso, acabámos por discutir aspectos do nosso dia-a-dia recente, como o contrato de aprendizagem.
Por outro lado, o debate também me mostrou que, para aqueles que são professores no ensino presencial, como é o meu caso, é muito difícil desligarmo-nos da nossa experiência profissional e acabamos sempre por fazer referência a esse tipo de ensino. Não considero isso negativo, pois Wedemeyer, ao listar as preocupações que uma instituição de ensino a distância deveria ter, mostrou que estas são quase todas comuns ao ensino presencial – a única coisa que se acrescenta é o facto de se integrar a distância e as estratégias para a ultrapassar. O que é importante é que conseguimos transpor essa reflexão para o ensino online, estabelecendo comparações entre os dois tipos de ensino.
Por isso, mais uma vez tratou-se de uma experiência interessante e senti que a vontade de participar no debate foi maior nesta actividade do que na anterior. Fico à espera do próximo debate.
Achei interessante a ideia proposta por uma colega de se ir construindo uma grelha comparativa dos vários textos (actividade em que também participei), mas mais interessante ainda achei a evolução do debate, o que me levou a participar em diferentes linhas de discussão.
Inicialmente, a turma começou efectivamente a tentar estabelecer os pontos de contacto ou de divergência entre as várias perspectivas e aí tive a oportunidade de não só apresentar uma posição inicial como de a clarificar perante uma dúvida que ela suscitou a um colega. Considerei este aspecto importante, pois ter de esclarecer o que pretendi dizer inicialmente foi uma oportunidade de clarificar melhor na minha mente as ideias que tinha e de reorientar o meu pensamento inicial.
Depois, não posso deixar de referir que fico sempre impressionada com o rumo que as discussões seguem, tal como aconteceu neste caso. Começamos por seguir directamente as instruções para a actividade, mas rapidamente passamos para a nossa experiência pessoal e associamos o que lemos e estudámos à nossa experiência enquanto alunos deste mestrado. Reconheço que se trata de um mestrado muito especial, pois é provavelmente o único que nos coloca dos dois lados da fronteira – vivemo-lo como alunos e estudamos como é estar do lado do e-professor. Por isso, estamos numa posição privilegiada, pois conseguimos ver se o que estamos a estudar faz sentido quando posto em prática. Por isso, acabámos por discutir aspectos do nosso dia-a-dia recente, como o contrato de aprendizagem.
Por outro lado, o debate também me mostrou que, para aqueles que são professores no ensino presencial, como é o meu caso, é muito difícil desligarmo-nos da nossa experiência profissional e acabamos sempre por fazer referência a esse tipo de ensino. Não considero isso negativo, pois Wedemeyer, ao listar as preocupações que uma instituição de ensino a distância deveria ter, mostrou que estas são quase todas comuns ao ensino presencial – a única coisa que se acrescenta é o facto de se integrar a distância e as estratégias para a ultrapassar. O que é importante é que conseguimos transpor essa reflexão para o ensino online, estabelecendo comparações entre os dois tipos de ensino.
Por isso, mais uma vez tratou-se de uma experiência interessante e senti que a vontade de participar no debate foi maior nesta actividade do que na anterior. Fico à espera do próximo debate.
(publicada a 28 de Dezembro de 2010)
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