Eportefólio

Este blog consiste no eportefólio de Ana Maria Marmeleira, construído no âmbito da unidade curricular de Concepção e Avaliação em Elearning, do Mestrado de Pedagogia do Elearning, da Universidade Aberta.

Tema 2: Reflexão sobre o trabalho de grupo

A actividade preparatória do tema anterior foi desenvolvida em conjunto com toda a turma. No caso deste tema, foi desenvolvida em pequeno grupo (cinco elementos). Considero que foi uma actividade mais tranquila, pois num grupo mais restrito consegue-se trocar impressões e discutir ideias de forma mais eficaz, sobretudo porque a boa relação entre todos os membros do grupo foi uma constante, o que permitiu a divisão de tarefas e a junção de todos os contributos individuais para o produto final. Todos relemos as sucessivas versões do texto e propusemos alterações até termos chegado à versão que disponibilizámos à turma. Para além da wiki, dos emails e do Messenger, descobrimos uma nova ferramenta de chat – o Titanpad – que funciona em duas janelas, uma para chat e outra para uma espécie de wiki em que podemos ir escrevendo e alterando o texto escrito colaborativamente, ficando com o registo desse texto. Para chat puro, é preferível o Messenger, mas para ir discutindo texto, é uma ferramenta curiosa.
   
Todos os artigos em estudo eram interessantes, mas achei o conteúdo deste em particular muito interessante pois, para além de propor um conjunto de factores que devem ser tidos em conta no desenvolvimento e avaliação de cursos online, mostrou os vários passos seguidos pelos autores para construírem e validarem o modelo proposto. Ainda não conhecia a metodologia de investigação-acção, desenvolvida por fases, tal como explicada no artigo e que pode ser muito bem ilustrada no seguinte esquema:
                   
investigação-acção

         
A acrescentar a esta aprendizagem, para além de todos os itens relacionados com o Modelo de Sucesso do Elearning, um dos aspectos que decidimos incluir na nossa análise-síntese e que considero importante é a necessidade que os alunos em regime online sentem de contacto humano. De facto, quanto mais mecanizado e tecnológico o nosso mundo vai ficando, em vez de dispensarmos a presença humana, parece que precisamos ainda mais dela. Uma professora minha colega de escola que tem alguma aversão às novas tecnologias disse-me um dia que os professores que estão tão empenhados em aplicar as tecnologias ao ensino deviam pensar que estão a contribuir para extinguir o seu posto de trabalho, pois serão substituídos pela máquina. Este estudo veio revelar que não é bem assim. A máquina não consegue substituir a relação humana que é indispensável à aprendizagem. Talvez por isso as turmas online não sejam muito grandes, o que impediria esse intercâmbio humano. Talvez por isso também seja mais agradável trabalhar em pequenos grupos. Esse foi, entre muitos, um aspecto que retive do trabalho que efectuámos em grupo.
      
(publicada a 12 de Dezembro de 2010)

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